Riscos controlados
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Riscos controlados
Hoje, mais do que nunca, o corpo é depositário de fés e crenças, mostruário no qual se registam episódios e afectos, e tela sobre a qual se celebram ocasiões únicas. Em Espanha, o tema fez capa na “Marca” – “Guerra à moda das tatuagens”, titulou o desportivo. Isto porque o departamento médico do Real Madrid passou a controlar “a forma como os jogadores se submetem às tatuagens no corpo” para prevenir a contracção de infecções que coloquem em causa a saúde do atleta. “É tudo uma questão de higiene”, lia-se, amiúde, na edição do jornal espanhol, o qual dedicou duas páginas a esta matéria.
Cá no burgo, e entre os grandes, apenas o FC Porto cumpre esta “fiscalização”: se Meireles ou Lucho quiserem juntar nova “pintura” ao cardápio, têm de avisar o departamento médico dos dragões sobre onde e com quem irão tatuar-se. Benfica e Sporting, por seu turno, seguem via... profiláctica. “Há uma questão pessoal que deve ser levada em equação, porque, muitas vezes, os jogadores querem imortalizar imagens dos seus entes queridos. Nós aconselhamo-los para as questões das doenças infecto-contagiosas e adoptamos um discurso pedagógico”, diz Ricardo Maia, do gabinete de comunicação encarnado.
Gomes Pereira, médico dos leões, tende a partilhar da opinião de madridistas e portistas. “Formalmente, não há proibição nem controlo. Pedimo-lhes para que não o façam porque qualquer manobra invasiva, que atravesse a pele, provoca riscos”, afirma o clínico, para quem não está posta de parte a adopção de medidas proibitivas no futuro.
Cá no burgo, e entre os grandes, apenas o FC Porto cumpre esta “fiscalização”: se Meireles ou Lucho quiserem juntar nova “pintura” ao cardápio, têm de avisar o departamento médico dos dragões sobre onde e com quem irão tatuar-se. Benfica e Sporting, por seu turno, seguem via... profiláctica. “Há uma questão pessoal que deve ser levada em equação, porque, muitas vezes, os jogadores querem imortalizar imagens dos seus entes queridos. Nós aconselhamo-los para as questões das doenças infecto-contagiosas e adoptamos um discurso pedagógico”, diz Ricardo Maia, do gabinete de comunicação encarnado.
Gomes Pereira, médico dos leões, tende a partilhar da opinião de madridistas e portistas. “Formalmente, não há proibição nem controlo. Pedimo-lhes para que não o façam porque qualquer manobra invasiva, que atravesse a pele, provoca riscos”, afirma o clínico, para quem não está posta de parte a adopção de medidas proibitivas no futuro.
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